Piracicaba em Alerta: Arquiteta Expõe Alta Mortalidade no Trânsito e Cobra Ações Urgentes
Piracicaba se torna destaque nacional – mas por um motivo alarmante. Durante a Tribuna Popular na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (30), a arquiteta Fátima Cristina Scarpari fez um alerta contundente: o município ocupa o segundo lugar no ranking de mortes no trânsito no Brasil.
A declaração acendeu um sinal vermelho sobre a urgente necessidade de planejamento urbano, investimentos em transporte público e ações efetivas de fiscalização.
Dados que Assustam: Mais de 65 Mortes no Trânsito em 2024
Segundo Fátima Scarpari, em 2024 já foram registradas 65 mortes no trânsito, com uma taxa de 15,22%, e os números de 2025 já ultrapassaram esse total parcial.
As principais vítimas? Pedestres, ciclistas e motociclistas – grupos diretamente afetados pela falta de infraestrutura adequada e políticas públicas voltadas à segurança viária.
“Será que a Semuttran está se atentando que tem que ter uma política adequada para educar essas pessoas ou vamos ser a cidade que mais mata no trânsito no Brasil?”, questionou a arquiteta com tom crítico.
Transporte Público: Solução Ignorada?
A arquiteta também destacou a falta de incentivo ao uso do transporte coletivo. Segundo ela, o aumento nas tarifas de ônibus acaba afastando a população, que busca alternativas mais baratas e ágeis, como o mototáxi.
Essa substituição gera um efeito colateral: mais motocicletas nas ruas e, consequentemente, aumento no número de acidentes graves.
“O ideal é que o transporte público seja mais usado, mas não existe esse incentivo”, afirmou.
Mobilidade Urbana é Questão de Política Pública
Para Scarpari, a solução passa por um plano sério de mobilidade urbana, que combine:
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Educação para o trânsito desde as escolas;
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Redução no custo das tarifas de ônibus;
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Melhorias na malha viária para pedestres e ciclistas;
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Fiscalização mais eficiente e contínua.
Conclusão: Trânsito Seguro Começa com Vontade Política
A fala de Fátima Cristina Scarpari deixou claro: o trânsito de Piracicaba precisa ser tratado como uma prioridade política. A vida dos cidadãos está em jogo, e os dados são irrefutáveis.
E agora, Piracicaba?
Quantas mortes ainda serão necessárias para que se tome uma atitude? A cidade precisa de líderes com coragem para investir em mobilidade, educação no trânsito e fiscalização.