Policial britânica de 24 anos teve câncer de mama em estágio 3 e, um ano depois, descobriu o retorno e metástase nos ossos, fígado e pulmões. Especialistas alertam sobre dores persistentes.
Alerta Médico: Sintoma Simples Pode Esconder Metástase
A história da policial britânica Shanice Bennett, de 24 anos, serve como um sério alerta para pacientes que venceram o câncer de mama. Inicialmente diagnosticada com a doença em estágio três, Shanice passou por cirurgia, quimioterapia e radioterapia, e acreditava estar curada.
No entanto, cerca de um ano depois, ela sentiu uma dor intensa nas costas. Inicialmente atribuída a uma lesão de postura ou rotina, a dor evoluiu rapidamente, tornando-a incapaz de se levantar ou realizar tarefas básicas sozinha.
O Retorno Incurável da Doença:
Exames aprofundados revelaram o pior: o câncer havia retornado e se espalhado (metástase) para os ossos (coluna, pelve e crânio), fígado e pulmões. O diagnóstico era agora de câncer de mama em estágio quatro, considerado incurável.
A experiência de Shanice reforça a principal mensagem dos especialistas: mulheres que já tiveram câncer de mama devem sempre investigar sintomas persistentes, especialmente dores intensas sem causa aparente. Tais dores podem indicar que a doença atingiu os ossos — um local comum de disseminação tumoral.
O Que Observar: Principais Sinais de Câncer de Mama
O câncer de mama é a multiplicação desordenada de células, podendo acometer tanto mulheres quanto homens. Embora o prognóstico seja bom quando tratado cedo, a identificação precoce é vital.
Principais sintomas (além de dor persistente):
Nódulo (caroço) nas mamas, geralmente duro e indolor.
Alteração na pele (aparência de casca de laranja).
Retração ou inversão do mamilo.
Secreção transparente, rosada ou avermelhada.
Linfonodos palpáveis (caroços) na axila.
O autoexame, realizado corretamente, é crucial. No entanto, diante de qualquer suspeita ou sintoma persistente, é essencial buscar a mamografia e análises laboratoriais com um médico.
Lição de Vida e Recomeço
Diante do diagnóstico incurável, Shanice escolheu viver de maneira mais presente e significativa. Ela criou uma lista de desejos e passou a realizar viagens e compartilhar sua jornada nas redes sociais, transformando sua experiência em apoio para outros jovens.
Ela afirma: “sentar e ficar triste não vai mudar nada”, preferindo preencher seu tempo com memórias boas e pessoas importantes.
O alerta é claro: nunca minimize dores ou sintomas após um tratamento oncológico.
