Brasileiros detidos por Israel fazem "vaquinha" para voltar ao país
Os 13 ativistas brasileiros que participaram da flotilha Global Sumud e foram detidos por Israel anunciaram uma campanha de arrecadação online para custear as passagens de volta ao Brasil. O grupo foi deportado para a Jordânia nesta terça-feira (7/10) e, segundo a delegação, o governo brasileiro ainda não se manifestou sobre o pagamento do retorno.
"O governo brasileiro ainda não se propôs a pagar a passagem dos participantes, e por isto a organização brasileira decidiu realizar um pedido de arrecadação", informou a representação da Global Sumud Flotilla em comunicado.
Entre os brasileiros detidos e posteriormente liberados da prisão de Ktzi'ot estão a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a vereadora Mariana Conti (Psol-SP) e o ativista brasiliense Thiago Ávila. O grupo participava de uma missão de solidariedade quando foi interceptado pelas forças israelenses.
Procurado para comentar a situação e o custeio das passagens, o Itamaraty ainda não emitiu um pronunciamento oficial. O espaço para manifestação segue aberto.