Noticias de Piracicaba hoje — Nas redes sociais, eles eram o retrato do casal perfeito: juras de amor eterno, viagens e uma imagem de empreendedores de sucesso. Na vida real, a Polícia Civil de Goiás descobriu uma face oculta e brutal.
O policial militar Hebert Póvoa e sua esposa, a advogada Tatiane Meireles, foram presos nesta sexta-feira (28/11) em Luziânia (GO), acusados de liderar um esquema violento de agiotagem e extorsão.
A investigação revelou que o casal comandava uma organização criminosa estruturada, que incluía outros policiais militares. O grupo movimentava grandes quantias de dinheiro emprestando a juros abusivos e, para cobrar os devedores, utilizava métodos de tortura física e psicológica.
Vídeo Mostra Crueldade nas Cobranças
O contraste com as postagens românticas do Instagram — onde Hebert prometia ser o "São José" da esposa — é chocante. O portal de news teve acesso a vídeos que mostram a realidade das cobranças.
Em uma das gravações, uma vítima aparece agachada, chorando e sendo agredida. Um dos cobradores desfere chutes e dispara: "Aqui no Goiás você vai aprender como funciona".
A advogada Tatiane, que segundo a polícia usava seu conhecimento jurídico para tentar "blindar" a quadrilha, também participava da violência direta. No vídeo, quando a vítima reclama que perdeu as lentes dos óculos após ser agredida, ela grita: "Levanta! Levanta o braço, p****!" e parte para o ataque.
A Polícia Militar de Goiás emitiu nota afirmando que não compactua com desvios de conduta e que colabora integralmente com as investigações para esclarecer os fatos. O caso serve de alerta sobre organizações criminosas que se escondem sob fachadas de respeitabilidade nas redes sociais.
