Noticias de Piracicaba hoje — Um crime de brutalidade inimaginável chocou o estado de São Paulo e repercute em todo o país. A investigação sobre a morte da pequena Emanuelly, de apenas 4 anos, em Guarulhos, revelou detalhes macabros após o depoimento do pai, Lucas Silva Souza (29).
Ele afirmou à Polícia Civil que a filha foi morta pela madrasta, Manoela Cristina César (34), por um motivo fútil: a criança teria feito "xixi na cama".
Segundo o depoimento de Lucas, o episódio desencadeou uma fúria na companheira. Ele relatou que, ao chegar do trabalho, encontrou a filha "gelada" no sofá e que a mulher confessou ter brigado com a menina por causa da enurese.
O horror, no entanto, foi além da morte. O pai confessou que, para evitar a prisão, o casal decidiu em "comum acordo" ocultar o cadáver. Lucas admitiu que assistiu e auxiliou enquanto a madrasta esquartejava o corpo da criança. As partes foram enterradas em um buraco na varanda da casa e cobertas com concreto.
Versões Conflitantes e Prisão

A madrasta apresentou uma versão diferente. Ela negou ter matado ou esquartejado a menina, afirmando que a criança ainda respirava quando o pai chegou e que foi ele quem decidiu "se desfazer" do corpo. "Não vou falar porque a gente já vai pegar cadeia mesmo", limitou-se a dizer.
O crime foi descoberto após a mãe biológica acionar o Conselho Tutelar. A polícia, ao verificar o histórico de violência de Lucas, foi até a casa e o próprio pai quebrou o piso, revelando o odor e os restos mortais. O casal teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.7