"Mentira está no DNA do PT": Flávio Bolsonaro Ataca Lula e Minimiza Reunião com Trump
Piracicaba, SP — O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Malásia, neste domingo (26/10), gerou reações imediatas da oposição bolsonarista.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi às redes sociais para minimizar a importância da reunião e atacar duramente o PT.
Em resposta a uma publicação do senador Humberto Costa (PT-PE), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o X (antigo Twitter) para descreditar o encontro, chegando a usar o apelido pejorativo de "Vampirão" para se referir a Lula.
"Prezado Vampirão, a mentira está no DNA do PT", disparou Flávio. "A única soberania que Lula defende é a de traficantes, ‘vítimas dos usuários’. Os assuntos do governo brasileiro aliado de ditaduras, como a Venezuela, e próximo a terroristas, como o Hamas, são de interesse mundial."
Na visão de Flávio Bolsonaro, a reunião foi um fracasso para o Brasil. "Mais uma vez, infelizmente, vocês saíram de uma reunião com o maior líder democrata do mundo sem absolutamente nenhuma notícia boa para os brasileiros", concluiu.
A Menção a Bolsonaro
Um dos pontos centrais da crítica de Flávio foi a interpretação da fala de Trump sobre Jair Bolsonaro. Durante o encontro, jornalistas questionaram Trump sobre o ex-presidente, a quem o americano defendia no passado.
Trump respondeu: "Eu sempre gostei dele… Eu me sinto muito mal sobre o que ocorreu com ele. Eu sempre pensei que ele era um cara direito, mas ele tem passado por várias coisas".
No entanto, quando um repórter perguntou se Bolsonaro entraria nas negociações, Trump foi ríspido: "Não é da sua conta".
Flávio Bolsonaro interpretou essa última fala não como um descarte de seu pai, mas como uma defesa: "Trump disse que o assunto ‘Bolsonaro’ não era de interesse do repórter que perguntou", escreveu o senador.
A reunião de cerca de uma hora entre Lula e Trump teve como pauta principal temas econômicos, como as tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros e as sanções contra autoridades do Brasil, incluindo ministros do STF.
